Descrição:
Nasceu na França a 4 de Fevereiro de 1900, em (Neuilly-sur-Seine, Ilha de França) Data de falecimento: 11 de abril de 1977, aos 77 anos, em Omonville-la-Petite, Baixa Normandia.
Gêneros – poesia Ocupação − poeta e roteirista Movimento −Surrealismo, simbolismo.Após o sucesso da sua primeira coletânea de poesias, Paroles (1946), Prévert tornou-se um grande poeta popular, graças à sua linguagem familiar, senso de humor, hinos à liberdade e jogo com as palavras. Como resultado do sucesso, seus poemas passaram a ser estudados em todas as escolas francesas do mundo, conquistando o reconhecimento internacional.
Poeta e roteirista, Jacques Prévert ironizou os usos e costumes, o clero, a igreja. Criou os roteiros e diálogos de grandes filmes franceses pertencentes à escola do realismo poético, realizados em sua maioria por Jean Renoir e Marcel Carné.
Como compositor, escreveu a música “Les Feuilles Mortes”, que foi muito famosa em seu tempo, na voz de Yves Montand. Mais tarde, Serge Gainsbourg compôs uma música chamada “La chanson de Prevért” que faz referência à canção citada acima.Índice − Jacques Prévert nasceu em 1900, em Neuilly-sur-Seine, França, onde passou a sua infância. Seu pai, André Prévert, crítico de dramaturgia, sempre o levava ao teatro e sua mãe, Suzanne Catusse, o iniciou na leitura. Aos 15 anos, com o certificado de estudos básicos, saiu da escola e começou a fazer pequenos trabalhos. Ao ser convocado para o serviço militar, foi para Saint-Nicolas-de-Port, onde encontrou Yves Tanguy, antes de ser enviado para Istambul, onde conheceu Marcel Duhamel.
Em 1925, participou do movimento surrealista, juntamente com seu grupo, formado por Marcel Duhamel, Raymond Queneau e Yves Tanguy. Mas Prévert, com espírito bem independente, não conseguiu permanecer por muito tempo no grupo.
Escreveu grandes filmes franceses realizados entre 1935-1945, todos considerados obras-primas do realismo poético francês: Drôle de Drame, Le Quai des Brumes, Hotel du Nord, Le Jour se Lève, Les Enfants du Paradis, de Marcel Carné.
Também, escreveu peças de teatro.
Seus poemas foram transformados em música por Joseph Kosma (Les Feuilles Mortes).
Sua filha, Michele, nasceu em 1946. Casou-se com Janine Tricotet em 1947. Por iniciativa da esposa, que tentou afastá-lo das “tentações de uma vida dissoluta”, eles deixaram Antibes para morar em Omonville-la-Petite, na Manche, onde Prévert faleceu aos 77 anos, de câncer do pulmão.Seu estilo − Prévert revolucionou o discurso tradicional, através do jogo de palavras. Sua poesia é constantemente construída com jogos de linguagem (calembur, neologismos, lapsus propositais, invenções…) com os quais o poeta consegue efeitos cômicos inesperados (um humor por vezes negro), duplos significados e imagens insólitas.
Os poemas também são ricos em jogos sonoros − combinações que brincam com a audição (aliterações, rimas e ritmos variados) −, que podem parecer fáceis, mas que são habilmente utilizadas por Prévert.
Traços de surrealismo ajudam a compor o seu estilo: inventários, listas de objetos, metáforas e personificações.Suas obras Suas obras
1946 : Paroles
1946 : Le Cheval de Trois
1946 : Histoires
1947 : Contes pour enfants pas sages
1947 : Le Petit Lion
1950 : Des bêtes
1951 : Spectacle
1951 : Vignettes pour les vignerons
1951 : Grand Bal du printemps
1952 : Lettre des îles Baladar
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Filmografia
1932 : Comme une carpe, de Claude Heymann,
1932 : L’affaire est dans le sac, de Pierre Prévert,
1933 : Ciboulette, de Claude Autant-Lara,
1933 : Si j’était le Patron, de Richard Pottier,
1934 : Le taxi de minuit, de Albert Valentin
1934 : L’hôtel du libre échange, de Marc Allégret
1935 : Un oiseau rare, de Richard Pottier
1936 : Moutonnet, de René Sti,
1936 : Jenny, de Marcel Carné,
1936 : Le crime de Monsieur Lange, de Jean Renoir,
1937 : 27 rue de la Paix, de Richard Pottier,
1937 : Drôle de drame, de Marcel Carné,
1937 : L’affaire du courrier de Lyon, de Claude Autant-Lara et Maurice Lehmann,
1938 : Ernest le rebelle, de Christian-Jaque,
1938 : Les disparus de Saint-Agil, de Christian-Jaque,
1938 : Le quai des brumes, de Marcel Carné,
1939 : The Mysterious Mr. Davis, de Claude Autant-Lara
1939 : Le jour se lève, de Marcel Carné
1941 : Remorques, de Jean Grémillon,
1941 : Une femme dans la nuit, de Edmond T. Gréville,
1945 : Sortilèges, de Christian-Jaque,
1946 : Aubervilliers, de Eli Lotar,
1946 : Les portes de la nuit, de Marcel Carné
1952 : Charmes de Londres
1952 : Bim, le petit âne
1952 : Guignol1953 : Tour de chant
1953 : L’Opéra de lune
1955 : La Pluie et le beau temps
1955 : Lumières d’homme
1963 : Histoires
1966 : Fatras
1973 : Eaux-fortes
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Filmofrafia, continuação
1941 : Le soleil a toujours raison, de Pierre Billon,
1942 : Les visiteurs du soir, de Marcel Carné
1943 : Lumière d’été, de Jean Grémillon,
1943 : Adieu Léonard, de Pierre Prévert,
1945 : Les enfants du paradis, de Marcel Carné
1947 : Le petit soldat, de Paul Grimault
1947 : La fleur de l’âge, de Marcel Carné,
1946 : Voyage surprise, de Pierre Prévert,
1947 : L’arche de Noé, de Henry Jacques
1949 : Les amants de Vérone, de André Cayatte,
1950 : Souvenirs perdus, de Christian-Jaque
1950 : Bim, de Albert Lamorisse,
1950 : La Marie du port, de Marcel Carné,
1953 : La bergère et le ramoneur, de Paul Grimault,
1956 : Notre-Dame de Paris, de Jean Delannoy
1958 : La Seine a rencontré Paris, de Joris Ivens
1959 : Paris la belle, de Pierre Prévert,
1961 : Amours célèbres, de Michel Boisrond,
1964 : Le petit Claus et le grand Claus, de Pierre Prévert
1966 : À la belle étoile, de Pierre Prévert,
1970 : Le diamant, de Paul Grimault
1980 : Le roi et l’oiseau, de Paul Grimault,
dessin animé français créé par Paul Grimault, avec des textes de Prévert, d’après La Bergère et le Ramoneur de Hans Christian Andersen, et sorti au cinéma le 19 mars 1980. Des extraits du film furent également publiés aux éditions Gallimard quelques mois plus tard.LURETTE [lyRétt] − n. f. Loc. fam. Il y a belle lurette: il y a bien longtemps. Trad. [elemento de locução] = há séculos, há tempos.LA MADELON – Voir la référence et la chanson complète à part, pages 5 et 6MAINT, MAINTE [m&, m&t] − adj. indéfini. Litt. Un certain nombre de, plusieurs. Je le lui ai dit maintes fois. Trad. Muitos, mais de um, vários.EXODE n. m. 1. Émigration de tout un peuple. L’exode des Hébreux hors d’Égypte ou, absol. et avec une majuscule, l’Exode. ¶ Par anal. HIST L’exode: la fuite des populations hors des villes devant l’arrivée des armées allemandes en France, en mai-juin 1940.
2. Par ext. Départ en masse d’une population, d’un lieu vers un autre. L’exode des vacanciers. L’exode rural, des campagnes vers les villes. ¶ Par anal. L’exode des capitaux, leur fuite en masse vers l’étranger. Trad. Êxodo, saída.LE TEMPS DE CÉRISES − Voir l´historique et la chanson complète à part, pages 8 et 9CAPITAL ¹ [kapital] – s. m. • capital, fortuna, bens, valores acumulados; • ECONOMIA
capital; société anonyme au capital de cent mille francs = sociedade anônima com o capital de cem mil francos; • POLÍTICA capital, os que detêm os meios de produção, os capitalistas; s. m. pl. capitais, meios financeiros; fuite des capitaux = fuga de capitais; ♣ manger son capital = arruinar-se.
CAPITAL² [kapital] − adj. • capital, principal, essencial; une découverte capitale = uma descoberta capital; • capital, mortal, de morte; peine capitale =pena capital, pena de morte;
RELIGIÃO péchés capitaux = pecados mortais.BROUILLON, ONNE ¹ [bRujón] − adj. desordenado, confuso, trapalhão; s. m. rascunho, borrão; adj. et n. Qui n’a pas d’ordre, qui embrouille tout. Caractère brouillon. ¶ Subst. Un brouillon.
BROUILLON² − n. m. Ce que l’on écrit d’abord, avant de mettre au net. ¶ Par métonimie Papier servant à la rédaction des brouillons. As-tu du brouillon? ¶ Loc. adv. Au brouillon. Fais d’abord ta rédaction au brouillon, tu la mettras ensuite au propre.QUOI [kwá] – pr. rel. e interr. que, o que, que coisa; à quoi bon = para que serve, para que é; pop. avoir de quoi = ter com quê, ter de seu, ser rico, ter massa, ter caroço; comme quoi = de que modo, como; il y a de quoi = há razão para isso; pas de quoi = não tem de quê; quoi que = seja o que for; quoi que ce soit = seja como for, como quer que seja, de qualquer modo; quoi qu’il arrive = haja o que houver, suceda o que suceder; interj.. quê!, como!, o quê; eh quoi! pois quê! (Qual é??).Là [lá] – adv. • lá, aí, ali, acolá; ça et là = por aqui e por ali; de-ci de-là = por aqui e por ali, por um lado e por outro, aqui e acolá; de là = de lá, daí; en être là = ter chegado a um certo ponto, ter chegado a um certo resultado; être là = estar presente; fam. être un peu là = ser importante; là-bas = acolá, além;
antiq.. là contre = contra isso; fig. là-dedans = dentro desse lugar, nisso; là-haut = lá em cima, no alto;
par là = por aí, por ali, por esse sítio; fig. par là = com isso; fig. loin de là! = longe disso!; • nesse momento; d’ici là = daqui lá, entre agora e um momento posterior; jusque-là = até esse momento;
interj. ora ora!, bem bem!, lá por isso!, então!, está bem!COUPLET [kuplÈ] − s. m. • copla, estrofe, estância; chanson de trois couplets = canção com três estrofes; • familiar lengalenga; s. m. pl. canção, cantiga; couplets satiriques = canções satíricas.MADELON (LA), chanson de Camille Robert (musique) et Louis Bousquet (paroles), créée en 1914 à Paris. Les soldats français de la Première Guerre mondiale en firent un immense succès populaire. La Madelon est une jeune serveuse affable, séduisante et vertueuse.
La Madelon, appelée aussi Quand Madelon…, est un chant populaire créé par le chanteur Bach (Charles-Joseph Pasquier), le 19 mars 1914, au café-concert l’Eldorado, à Paris. La chanson doit surtout son succès au théâtre, aux armées où Bach l’interpréta devant des soldats en *permission *(licença). Elle devint rapidement un chant militaire.Les paroles de la chanson comme nous la connaissons actuellement sont de Louis Bousquet (1870-1941), et la musique de Camille Robert (1872-1957). En 1913, Bach passe commande au compositeur et au parolier « d’une chanson *cocardière *(militarista) renouvelée», mais la chanson rencontre peu de succès lors de sa création.Camille Robert, compositeur de La Madelon
En août 1914, Sioul, un chansonnier qui était présent à la création de La Madelon à l’Eldorado, mobilisé comme artilleur et cantonné (isolado) à l’école Jules-Ferry de Fontenay-sous-Bois, chante cette chanson à ses camarades. Celle-ci obtient un véritable succès. Les *canonniers *(artilheiros) la diffusent. Le chant est alors fréquemment interprété par des comiques *troupiers *(soldados, tropistas), très *prisés *(apreciados) durant la Première Guerre mondiale, les tourlourous.
Le chanteur Marcelly fut le premier à enregistrer cette chanson en 1917.
En 1921, une plaque est apposée sur la façade de l’école de Fontenay-sous-Bois, indiquant: «La Madelon est partie d’ici en août 1914 pour faire le tour du monde ».
Lucien Boyer, l’auteur de La Madelon de la Victoire, reçut la Légion d’honneur en 1924.
Marlène Dietrich l’a chantée à Paris lors de la célébration du 14 Juillet, en 1939.Paroles de LA MADELON
Pour le repos, le plaisir du militaire,
Il est là-bas à deux pas de la forêt
Une maison aux murs tout couverts de lierre«Aux Tourlourous» c’est le nom du cabaret.La servante est jeune et gentille,
Légère comme un papillon.
Comme son vin, son œil pétille,
Nous l’appelons la Madelon
Nous en rêvons la nuit, nous y pensons le jour,
Ce n’est que Madelon mais pour nous c’est l’amour.Refrain :
Quand Madelon vient nous servir à boire
Sous la tonnelle on frôle son jupon
Et chacun lui raconte une histoire
Une histoire à sa façon
La Madelon pour nous n’est pas sévère
Quand on lui prend la taille ou le menton
Elle rit, c’est tout le mal qu’elle sait faire
Madelon, Madelon, Madelon !Nous avons tous au pays une payse
Qui nous attend et que l’on épousera
Mais elle est loin, bien trop loin pour qu’on lui dise
Ce qu’on fera quand la classe rentrera
En comptant les jours on soupire
Et quand le temps nous semble long
Tout ce qu’on ne peut pas lui dire
On va le dire à Madelon
On l’embrasse dans les coins. Elle dit « veux-tu finir… »
On s’figure que c’est l’autre, ça nous fait bien plaisir.RefrainUn caporal en képi de fantaisie
S’en fut trouver Madelon un beau matin
Et, fou d’amour, lui dit qu’elle était jolie
Et qu’il venait pour lui demander sa main
La Madelon, pas bête, en somme,
Lui répondit en souriant :
Et pourquoi prendrais-je un seul homme
Quand j’aime tout un régiment ?
Tes amis vont venir. Tu n’auras pas ma main
J’en ai bien trop besoin pour leur verser du vinRefrain Na hora do descanso, o prazer do militar
está (acolá) ali, a dois passos da floresta;
uma casa com as paredes totalmente cobertas de heras.”Aos Tourlourous” (calouros, recrutas) é o nome do cabaré.
A criada é jovem e gentil,
Leve (vaporosa) como uma borboleta.
Assim como o vinho que serve, seus olhos brilham.
Nós a chamamos La Madelon.
Nós sonhamos com ela, à noite, e pensamos nela durante o dia.
Ela é apenas a Madelon, mas para nós ela é “o amor”.Refrão:
Quando Madelon vem nos servir algo para beber,
sob o caramanchão, a gente roça a sua anágua (saiote).
E cada um conta-lhe uma história,
uma história à sua maneira.
Madelon, para nós, não é severa (brusca, rígida).
Quando tocamos a sua cintura ou o seu queixo,
ela ri; isso é tudo de ruim que ela sabe fazer.
Madelon Madelon Madelon !Todos nós temos no país uma conterrânea (compatriota)
que está a nos aguardar e com quem vamos casar.
Mas ela está longe, muito, muito longe, para que a gente possa lhe dizer
o que faremos quando a classe (os soldados) retornará;
contando os dias, a gente suspira
e quando o tempo nos parece longo, demorado,
tudo o que não podemos dizer para a nossa amada,
vamos dizer à Madelon.
Nós a abraçamos (beijamos) pelos cantos. Ela diz: “você quer terminar?…”
Nós fazemos de conta que é a outra, e isso nos deixa muito felizes.RefrãoUm cabo (caporal) com quepe de mentirinha, de fantasia,
numa bela manhã, foi encontrar a Madelon.
E, louco de amor, disse-lhe que ela era bonita
e que ele viera para pedir a sua mão em casamento.
Madelon, que não é idiota, em suma,
respondeu-lhe sorrindo:
E por que eu iria ficar apenas com um homem,
se eu amo todo o regimento (toda a armada)?
Seus amigos vão chegar. Tu não terás a minha mão;
eu preciso muito dela para servir o vinho aos teus camaradas (a eles).
Refrão
Line Renaud http://www.youtube.com/watch?v=pRdiOBdIGxQ
Vocabulaire de LA MADELONTOURLOUROU [tuRluRu] – s. m. popular galucho; 1 soldado inexperiente, recruta, 2. calouro, novato 3.indivíduo acanhado, tímido, sem experiência. Un tourlourou, terme ancien et populaire, est un soldat de l’infanterie, un *fantassin *(soldado de infantaria). Après la Première Guerre mondiale, le mot n’a plus qu’une valeur historique. Par extension, le terme tourlourou désigne le style de chansons des comiques troupiers, chanteurs vêtus en soldats, très populaires en France de la fin du XIXe siècle jusqu’à la Première Guerre mondiale. Le chanteur Polin, surnommé le premier tourlourou de France, régna une quarantaine d’années sur les salles de café-concert parisiennes au début du XXe siècle.
Tourlourou est, aux Antilles, le nom familier d’un *crabe *(caranguejo) terrestre ou crabe rouge (Cardisoma hirtipes), selon Littré «du genre gécarcin (décapodes), et principalement du gécarcin ruricole de Latreille, qui est le cancer *ruricole *(rurícola, agricultor, lavrador) de Linné, ou crabe de terre, dit tourlourou par les matelots, qui le comparaient au fantassin de l’armée de terre”
2. Tourlourou est une appellation donnée, en traduction française, au pompier, amant de la cuisinière, dans la nouvelle Dans le noir d’Anton Tchekhov, parue en 1886 : “Pelaguéïa, que ton Tourlourou décampe tout de suite!”TONNELLE [tónÈl] – s. f. • caramanchão; • ARQUIT. abóbada de berço; • rede para apanhar perdizes;
• boca do forno de vidro.Frôler [fRolê] – v. tr. roçar; passar de raspão; la voiture a frôlé la vitrine = o carro passou muito perto da vitrine; il a déjà frôlé la mort = ele já esteve muito perto da morte.TAILLE [táie] – s. f. • talho, corte; • poda; jeune taille = ramo podado; • mata de corte; • (pedra preciosa) lapidação; • (hulha, minério) galeria; • estatura, tamanho; fig. avoir la taille bien prise = ter um corpo bem-feito, ser muito elegante; • medida, tamanho; cette robe n’est pas à ma taille = este vestido não me serve; taille 40 = de tamanho 40; fig. à la taille de = à medida de; • tamanho, dimensão; une pierre de grande taille = uma pedra grande; fam. de taille = muito grande, muito importante; une erreur de taille = um erro grave; • cintura; avoir une taille de guêpe = ter uma cintura de vespa (fininha); pincer sa taille = apertar a cintura; • (espada) gume; • MÚSICA antiq. voz de tenor; • (lima) serrilha; ♣ d’estoc et de taille = a torto e a direito, de todas as formas possíveis ♣ en taille = sem casaco, sem sobretudo ♣ être de taille à = ter força suficiente para, ser capaz de ♣ pierre de taille = pedra de cantaria.PAYS, PAYSE n. Rég. ou plaisant Compatriote
CAPORAL [kapóRál] – s. m • MIL. caporal, cabo; • (tabaco) caporal; ♣ le Petit Caporal = Napoleão I.
Képi [kepi] – s. m. boné; quepe.SOMME [sóm] – s. f. • MATEMÁTICA soma, somatório; • fig. total; en somme = em suma, em conclusão; somme toute =resumindo, no fim de contas; • conta, quantia; • compêndio enciclopédia; • carga; bête de somme = animal de carga; fig. travailler comme une bête de somme = trabalhar como um burro; s. m. sesta; faire un somme = dormir um sono, fazer uma sesta.LE TEMPS DES CERISES est une chanson de 1866, paroles de Jean-Baptiste Clément, musique d’Antoine Renard. Cette chanson est si fortement associée à la Commune de Paris que, dans les esprits, elle fut écrite pour elle. Pourtant elle fut écrite sous Napoléon III avant même la guerre de 1870.
pour tout savoir sur la chanson et son auteur, voir aussi http://www.maldoror.org/documents/Aud
interprétation : Jean Lumière, enregistrement ancienLa musique de la chanson fut d’abord une marche de fanfare, sur laquelle Louis Bousquet écrivit un texte gai. Le sujet traité, la misère sexuelle du soldat, son sentiment de séparation, et les remèdes proposés, le vin et la servante peu *farouche *(brava, arisca, indomável, cruel etc), n’ont rien pour surprendre. Au fond, tout est dit dans le refrain, dont les strophes ne sont qu’une illustration, le texte en son entier n’étant à son tour qu’une illustration d’une musique destinée à rendre supportable la situation du soldat. La femme n’a aucune individualité morale ou physique, puisqu’on «s’figure que c’est l’autre» quand on la touche. Le décor *esquissé *(esboçado, delineado) (à deux pas de la forêt) évoque les sorties du dimanche pour les citadins et rappelle ce «pays» où attend «une payse» qui «nous épousera». La France de ce texte est bien celle du XIXe siècle finissant, un pays qui reste peu urbanisé. L’ambiance générale, une France rurale et provinciale, un antiféminisme instinctif, des amours passagères avant un mariage peut-être arrangé, le vin et une sociabilité masculine de taverne, permettent de comprendre la ténacité de l’armée française durant la Première Guerre mondiale. Selon François Genton, le texte et la mélodie n’intéressent aujourd’hui qu’en tant que documents historiques.LE TEMPS DES CeRISESQuand nous chanterons, le temps des cerises
Et gai rossignol, et merle moqueur
Seront tous en fête.
Les belles auront la folie en tête
Et les amoureux du soleil au coeur !
Quand nous chanterons, le temps des cerises
Sifflera bien mieux le merle moqueur !Mais il est bien court, le temps des cerisesOù l’on s’en va deux cueillir en rêvant
Des pendants d’oreilles…
Cerises d’amour aux robes pareilles
Tombant sous la feuille en gouttes de sang…
Mais il est bien court le temps des cerises
Pendant de corail qu’on cueille en rêvant.Quand vous en serez au temps des cerises
Si vous avez peur des chagrins d’amourEvitez les belles!
Moi qui ne crains pas les peines cruelles
Je ne vivrai point sans souffrir un jour…
Quand vous en serez au temps des cerises
Vous aurez aussi des peines (chagrins) d’amour !J’aimerai toujours le temps des cerises,
C’est de ce temps-là que je garde au coeur
Une plaie ouverte.
Et Dame Fortune en m’étant offerte
Ne pourra jamais fermer (saurait jamais calmer) ma douleur,
J’aimerai toujours le temps des cerises
Et le souvenir que je garde au coeur.Couplet ajouté pendant la guerre de 1871Quand il reviendra le temps des cerises
Pendants idiots magistrats moqueurs
Seront tous en fête.
Les bourgeois auront la folie en tête
A l’ombre seront poètes chanteurs.
Mais quand reviendra le temps des cerises
Siffleront bien haut chassepots vengeurs. Quando nós cantarmos o tempo das cerejas
e alegre rouxinol, e melro zombeteiro (gozador)
estarão todos em festa, comemorando.
As belas terão a loucura na cabeça
e os apaixonados, o sol no coração!
Quando cantarmos o tempo das cerejas,
o melro zombeteiro assobiará bem melhor!Mas, ele é bem curto (passageiro), o tempo das cerejas,
Onde vamos, a dois, colher, a sonhar,
os pingentes (brincos) para as orelhas…
Cerejas de amor, com vestidos iguais,
caem sob a folha, em gotas de sangue…
Mas, ele é bem curto, o tempo das cerejas,
pingent de coral que colhemos, a sonhar.Quando vós estiverdes no tempo das cerejas,
Se tiverdes medo das decepções, (tristezas, das mágoas) do amor,
Evitai as belas!
Eu, que não temo as penas cruéis,
não viverei sem sofrer um dia…
Quando estiverdes no tempo das cerejas
Vós tereis, igualmente, as tristezas de amor!Eu sempre amarei o tempo das cerejas,
É desse tempo que eu guardo no coração
uma ferida aberta.
E a Senhora Fortuna, tendo-me sido ofertada,
Jamais poderá fechar (saberá acalmar) a minha dor,
Eu sempre amarei o tempo das cerejas
e a lembrança que guardo no coração.Estrofe adicionada durante a Guerra de 1871Quando o tempo das cerejas voltar,
pingentes idiotas, magistrados, juízes zombeteiros
estarão todos em festa, comemorando.
Os burgueses terão a loucura na cabeça.
Na sombra estarão os poetas cantores.
Mas quando voltar o tempo das cerejas
bem alto assobiarão as vingadoras espingardas.Cette chanson fait partie de notre patrimoine culturel populaire. Son origine remonte au XIXe siècle. Jean-Baptiste Clément (1836-1903) journaliste d’opposition au Second empire, chansonnier à Montmartre écrit les paroles de cette belle chanson d’amour en 1866. Antoine Renard (1825-1872), compositeur renommé à l’époque, réalise la partition musicale.
La France se trouve à la veille de tragiques évènements qui vont changer le cours de l’Histoire.
Juillet 1870 à Mai 1871, La guerre de 1870, La Commune de ParisVOCABULAIRE DE LA CHANSON LE TEMPS DES CERISESMOQUEUR [moköR] – adj. e s. m. zombador, trocista, gracejador, zombeteiro.SIFFLER [siflê] – v. intr. assobiar, silvar; v. intr • assobiar, apitar; siffler son chien = assobiar ao cão; siffler un acteur = vaiar um ator; siffler une chanson = assobiar uma canção; • fam. beber de um só trago, emborcar; ♣ avoir les oreilles qui sifflent = ter as orelhas a arder. Loc. verbale = (Figuré) Se dit de l’action supposée d’une personne que l’on critique alors qu’elle n’est pas là. Hier soir adulée, ce matin acculée dans les tréfonds de ce que la société comporte de plus abject, la pauvre Véronique doit avoir les oreilles qui sifflent! — (Richard Natter, A l’ombre d’un gardien, 2008).http://salam-akwaba.over-blog.com/article-le-temps-des-cerises-jean-baptiste-clement-1836-1903-107434216.html
A dica de hoje: Como dizer volto já, volto agora, volto agorinha, volto já, já etc. Em francês, a expressão é a seguinte. Je reviens tout de suíte.
Referências: Je reviens tout de suite : I’ll be right back (eu volto já). [Dictionnaire Anglais-français – Google]
Je reviens (tout de suite) > I’ll be (right) back (já volto). [Larousse.fr]._